A diferença e o contingente na formação dos psicanalistas

Autores

  • Ana Carolina Borges Leão Martins UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
  • Maria Cristina Poli Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n3p901-919

Palavras-chave:

diferença, contingente, formação, psicanálise

Resumo

O trabalho que se segue procura discutir as categorias da diferença e do contingente no quadro atual de formação dos psicanalistas lacanianos. Perguntamo-nos de que maneira os aspectos contingentes em jogo na formação do analista tornam possível o maior (ou menor) acolhimento à diferença, tanto na clínica quanto no laço social. O primeiro tópico introduzirá as categorias da diferença e do contingente em uma perspectiva lógica, a lógica da sexuação, por nós articulada aos modos de funcionamento das instituições psicanalíticas. No segundo, com a ajuda do testemunho de uma psicanalista sobre seu próprio percurso de formação, veremos como o desejo de obter a diferença se produz em consequência do percurso de análise. Por fim, demonstraremos de que maneira a diferença e o contingente não se encerram no contexto das instituições de formação, estendendo as nossas conclusões à prática do psicanalista nas demais instituições disponibilizadas na cultura.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Borges Leão Martins, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica - UFRJ

Maria Cristina Poli, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica - UFRJ

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos