A saúde de homens presos: promoção da saúde, relações de poder e produção de autonomia

Autores

  • Andreia Resende dos Reis PUC Minas Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)
  • Luciana Kind Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2014v20n2p212

Palavras-chave:

Sistema prisional, Masculinidades, Saúde do Homem, Promoção da saúde.

Resumo

O objetivo da pesquisa aqui relatada foi analisar as produções discursivas a respeito de saúde/doença expressas por homens presos que se encontram no regime fechado de execução da pena privativa de liberdade. O trabalho se desenvolveu em um complexo penitenciário de segurança máxima da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com treze homens que desempenham atividades laborativas dentro da unidade prisional. O trabalho analítico se amparou na abordagem teórico-metodológica das práticas discursivas, permitindo a construção de três eixos de discussão: 1) os discursos produzidos sobre a saúde; 2) como os homens lidam com as práticas de cuidado no cotidiano; e 3) o que dizem sobre a perspectiva de mudança na oferta de saúde nas prisões. As discussões sinalizam que o modelo hegemônico de constituição do masculino tem trazido consequências negativas para a saúde dos homens entrevistados, com consequências diretas que se desenvolvam práticas de cuidado.

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Biografia do Autor

Andreia Resende dos Reis, PUC Minas Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)

Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas. Psicóloga da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG).

Luciana Kind, Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas

Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ), com pós-doutorado em Psicologia Social (UFMG). Professora no Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC Minas.

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Publicado

2015-05-04

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos