Estratégias de enfrentamento da violência urbana por ativistas sociais do rio de janeiro

Autores

  • Katerine da Cruz Leal Sonoda Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
  • Simone Gonçalves de Assis Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
  • Miriam Schenker Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2016V22N3P749

Palavras-chave:

violência urbana, ativismo social, saúde.

Resumo

Este artigo investiga a participação dos sujeitos em ativismo social como fator de enfrentamento e, ou, ressignificação da violência urbana. Os objetivos específicos foram conhecer a vivência da violência urbana expressa pelos entrevistados, estudar as principais formas de enfrentamento e refletir sobre possíveis relações entre as vivências de violência na saúde. Foram realizadas catorze entrevistas com membros de quatro instituições cariocas de enfrentamento da violência urbana. A violência se mistura e influencia a história de vida dos ativistas, na qual o cotidiano e as atividades diárias foram modificados pelas experiências de violência. A maior parte dos entrevistados afirmou ter tido a saúde física e mental alterada/prejudicada. Identificou-se o uso de estratégias individuais e coletivas de enfrentamento da violência. A lógica interna do grupo aponta que a atitude de lidar com a violência é considerada como uma forma de proteção, levando à construção de estratégias de enfrentamento e, ou, redução da violência urbana. 

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos