Por que existe linguagem ao invés do nada? Uma leitura discursiva e psicanalítica

Autores

  • Fabio Elias Verdiani Tfouni Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2012v18n2p175

Palavras-chave:

-

Resumo

O presente trabalho, situado no campo da Análise do discurso de Pêcheux (AD) numa interface com a psicanálise, consiste numa investigação epistemológica a respeito das condições de possibilidade da existência da linguagem, tentando dar uma resposta à questão: Por que existe linguagem (e língua) ao invés de nada? Tratamos o interdito e o silêncio como constitutivos e fundadores do discurso. Resumidamente, afirmamos que, para que seja possível que se diga algo, é preciso que não se diga tudo. Fazemos uma abordagem dessas questões a partir das modalidades aléticas da lógica aristotélica. A lógica subjacente é a lógica lacaniana, segundo a qual o excluído, ou a contradição, fundam o possível. Para tal tarefa tratamos essas questões no quadrado das oposições numa leitura não-aristotélica. Propomos e construímos um quadrado do dito e da enunciação.

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Publicado

2013-02-21

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos