Ponderações sobre o tempo em psicanálise

Autores/as

  • Marcia Müller Garcez UFRJ
  • Ruth Helena Pinto Cohen UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2011v17n3p348

Palabras clave:

Psicanálise, alienação, discurso capitalista, tempo lógico.

Resumen

A presente exposição trata de como a questão da temporalidade se apresenta no contemporâneo e como o sujeito responde a isso na singularidade de seu tempo. Para tal, abordaremos os efeitos sociais do discurso capitalista e como o tempo se constitui na clínica psicanalítica e no sujeito sob uma forma alienante ou não. As diferenças que por vezes encontramos na psicose nos fornecem uma oposição à massificação da contemporaneidade, o que indica que o discurso capitalista seria uma solução para alguns.

 

A presente exposição trata de como a questão da temporalidade se apresenta no contemporâneo e como o sujeito responde a isso na singularidade de seu tempo. Para tal, abordaremos os efeitos sociais do discurso capitalista e como o tempo se constitui na clínica psicanalítica e no sujeito sob uma forma alienante ou não. As diferenças que por vezes encontramos na psicose nos fornecem uma oposição à massificação da contemporaneidade, o que indica que o discurso capitalista seria uma solução para alguns.

A presente exposição trata de como a questão da temporalidade se apresenta no contemporâneo e como o sujeito responde a isso na singularidade de seu tempo. Para tal, abordaremos os efeitos sociais do discurso capitalista e como o tempo se constitui na clínica psicanalítica e no sujeito sob uma forma alienante ou não. Busca-se encaminhar, na constituição do sujeito, o que se processa como temporalidade lógica, tendo como suporte a teoria lacaniana sobre o tema.  Supõe-se  que o acesso ao consumo faz com que a relação de objeto, na atualidade, seja uma saída para o sofrimento que advém da falta, castração e finitude,  apontado pelo tempo. As diferenças, que por vezes, encontramos na psicose, fornecem uma oposição à massificação da contemporaneidade, o que indica que o discurso capitalista seria uma solução para alguns, mas não para aqueles fora do laço social.

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Biografía del autor/a

Marcia Müller Garcez, UFRJ

Mestranda do Instituto de Psicologia - UFRJ

Participante do núcleo de pesquisa Clínica Psicanalítica - CLINP UFRJ

Participante do núcleo de pesquisa "Curumim" da Escola Brasileira de Psicanálise - seção Rio de Janeiro 

Ruth Helena Pinto Cohen, UFRJ

Professora Doutora Adjunta da Pós-graduação do Instituto de Psicologia da UFRJ

Publicado

2012-05-04

Número

Sección

Artigos / Articles / Artículos