Os destinos do trabalho do negativo nas patologias limítrofes

Autores/as

  • Luiza da Costa Mendes PUC-Rio
  • Claudia Amorim Garcia PUC-Rio / Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2012v18n2p277

Palabras clave:

Trabalho do negativo, objeto, pulsão de morte, casos-limites, constituição psíquica

Resumen

Este trabalho parte da premissa de uma articulação indissolúvel entre a pulsão e o objeto para discutir os efeitos estruturantes e patológicos do trabalho do negativo, enquanto expressão da pulsão de morte, nos primórdios da constituição psíquica. Quando bem sucedido, o trabalho do negativo possibilita o apagamento do objeto primário, facilitando a emergência das representações psíquicas e de objetos substitutos. Nos casos limites, no entanto, o fracasso de sua ação negativizante vai impedir a constituição de um vazio estruturante, prejudicando os processos de pensamento. A anestesia psíquica, o desligamento pulsional, as saídas extrarepresentacionais e a clivagem são algumas das manifestações patológicas que, então, se apresentam evidenciando a resistência do objeto primário em se deixar apagar, característica central das patologias limítrofes.

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Biografía del autor/a

Luiza da Costa Mendes, PUC-Rio

Psicóloga, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio e Psicoterapeuta Voluntária da Clínica Social do Instituto de Estudos da Complexidade (IEC).

Claudia Amorim Garcia, PUC-Rio / Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro

Professora Associada do Departamento de Psicologia da PUC-Rio (Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clinica) e Psicanalista, Membro do Circulo Psicanalítico do Rio de Janeiro.

Publicado

2012-12-14

Número

Sección

Artigos / Articles / Artículos