A política do psicanalista: o saber da psicanálise entre ciência e religião

Auteurs-es

  • Tania Coelho dos Santos

Mots-clés :

Modernidade, Contemporaneidade, Saber, Verdade

Résumé

Partindo do laço entre o advento da ciência e da modernidade com o nascimento da psicanálise, foi preciso encontrar as ferramentas conceituais para pensar também, psicanaliticamente, o contemporâneo. O corte entre o moderno e o contemporâneo é, freqüentemente, reduzido ao mero tempo presente, à alta modernidade; ou à hipermodernidade. A unificação das ciências reduz todos os saberes a um mercado único, produzindo um novo mal-estar na civilização: a homogeneização dos saberes. Não existe um saber que sirva de medida comum, pois o saber não é um bem intercambiável. Nem todos, portanto, terão acesso ao mais de gozar que ele engendra. O sintoma é essa maneira como cada um sofre em sua relação ao mais de gozar. Eis aí uma nova forma de impostura que me parece sob medida para circunscrever o conceito de contemporaneidade.

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Publié-e

2008-11-06

Numéro

Rubrique

Artigos / Articles / Artículos