AUTOMULTILAÇÃO

TRAUMA E DESAMPARO

Auteurs-es

  • Daiana Trintim de Jesus Universidade de Caxias do Sul
  • Tânia Maria Cemin Universidade de Caxias do Sul

DOI :

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2023v29p67%20-%2090

Mots-clés :

Automutilação, trauma, desamparo, psicanálise

Résumé

O presente ensaio trata-se de um recorte da dissertação de Mestrado Profissional em Psicologia, concluído na Universidade de Caxias do Sul. Este estudo teve como objetivo compreender alguns elementos do fenômeno da automutilação, a partir de situações de desamparo e trauma identificados nas vivências de participantes dessa pesquisa. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com pessoas com histórico de práticas de automutilação, atendidas no Serviço de Psicologia Aplicada de uma universidade na Serra Gaúcha. Os dados coletados passaram por análise de conteúdo e seus resultados apontam que a automutilação se encontra atrelada às primeiras relações do sujeito com o Outro e o conflito provindo destas. Assim, o desamparo primordial funciona como uma abertura ao mundo adulto, na medida em que possibilita ao bebê vivenciar uma primeira experiência de satisfação, proporcionada pela intervenção do Outro. Deste modo, o desamparo inicial do bebê corresponde ao protótipo de toda situação traumática.

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Publié-e

2024-12-17