UM OLHAR RIZOMÁTICO SOBRE AS FAMÍLIAS CONTEMPORÂNEAS
DOI :
https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2022v28p169-188Mots-clés :
Família, Rizoma, Micropolítica, EsquizoanáliseRésumé
Este artigo trata dos resultados parciais de uma pesquisa de doutorado que buscou cartografar, nos arranjos familiares brasileiros, processos de resistência às lógicas de normalização e enquadramento dominantes. Para tal, aborda a família contemporânea em sua complexidade, a partir de composições que se conectam e fogem ao modelo de família nuclear. A partir do conceito de rizoma de Deleuze e Guattari, efetua um deslocamento do eixo unificador desse modelo dominante, apresentando distintas linhas que compõem diferentes composição familiares, em uma rede de relações que pode ser percorrida em diversas direções, através de linhas de segmentaridade dura e de linhas de fuga. Associando o lugar das mulheres, da medicina higienista e do próprio capitalismo, desvela os atravessamentos heterogêneos presentes na diversidade do grupo. Concluímos acerca da necessidade de se sustentar as multiplicidades de forças que transversalizam as famílias, para desconstruir dualismos e julgamentos.
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