A obscenidade do olhar: da janela indiscreta de Alfred Hitchcock à câmera diegética

Auteurs-es

  • Renata Damiano Riguini PUC-Minas
  • Ilka Franco Ferrari PUC-Minas

DOI :

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2015V21N1P158

Mots-clés :

olhar, objeto a, obscenidade, íntimo

Résumé

Neste artigo, exploraremos o cinema como campo de interlocução paradiscussões sobre o olhar, na psicanálise. Em Janela Indiscreta, Hitchcock fazuso de um tipo de artifício no qual a câmera se confunde com o olho dopersonagem e do espectador. Assim, o apetite do olho é provocado, porHitchcock, ao saber fazê-lo funcionar servindo à pulsão. A validade deretomar esse modelo é constatar que o recurso do mestre do suspense éexplorado até a obscenidade em nossos dias; na obscenidade de querer poderver tudo, condizente com uma época em que a intimidade já não se esconde,em que tudo se mostra. Na pista de Hitchcock, com a tecnologia, o cinemade horror investe na câmera diegética e promove milhões em bilheteria,desde A Bruxa de Blair. Acreditamos que o cinema nos ensina sobre umanova forma de uso do olho, sintoma atual, que o torna mais que indiscreto,obsceno.

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Bibliographies de l'auteur-e

Renata Damiano Riguini, PUC-Minas

Doutora em Psicologia pela PUC-Minas. Psicanalista. Pos-doutoranda no Departamento de Psicologia da PUC-Minas, com pesquisa em arte e psicanálise.

Ilka Franco Ferrari, PUC-Minas

Professora Adjunta da graduação e Pos gradução em Psicologia da PUC-Minas. Doutora pela Universidade de Barcela, Pós-Doutorado pela Universidade de Barcelona.  Psicanalista.

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Publié-e

2016-04-07

Numéro

Rubrique

Artigos / Articles / Artículos