Como médicos tornaram-se deuses: reflexões acerca do poder médico na atualidade

Auteurs-es

  • Andrea Cristina Lovatto Ribeiro Universidade Federal do Pará
  • Alcindo Antônio Ferla Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI :

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2016V22N2P294

Mots-clés :

Cuidado em saúde, Poder médico, Biopolítica, Vida nua, Medicalização da Vida

Résumé

A concepção atual de saúde refere-se a um conceito mais amplo de condições do que a ausência de doença. Esse conceito destaca a importância de um cuidado em saúde que possa levar em consideração não apenas os sintomas apresentados pelas pessoas. Porém, o modelo de atenção à saúde vigente é um modelo centrado na figura do médico, na doença como foco das intervenções e no uso excessivo de medicamentos. Este artigo propõe reflexões acerca de como o médico passou a ocupar papel central na modernidade e ganhou legitimidade para decidir sobre o valor das vidas humanas. Primeiramente serão feitas considerações sobre o nascimento da biopolítica, a partir das contribuições de Michel Foucault, seguindo com a relação entre medicina, vida nua e poder soberano, a partir das reflexões propostas por Giorgio Agamben. Por fim, serão apresentadas considerações sobre a medicalização da vida, a partir das contribuições de João Biehl.

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Bibliographies de l'auteur-e

Andrea Cristina Lovatto Ribeiro, Universidade Federal do Pará

Psicóloga. Mestre em psicologia Social e Clínica pela UFPA.

Alcindo Antônio Ferla, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Médico, doutor em educação, professor adjunto da UFRGS, atuando no Bacharelado e no Mestrado em Saúde Coletiva (UFRGS). Professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFPA. Coordenador geral dos projetos Rede Governo Colaborativo em Saúde e OTICS

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Publié-e

2016-08-01

Numéro

Rubrique

Artigos / Articles / Artículos