FOSFATASE ALCALINA COMO FATOR PROGNÓSTICO EM OSTEOSSARCOMA MAMÁRIO: RELATO DE CASO

Autores

  • Eduarda Cristina Pereira Severino Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Ana Paula Queiroz Reis Discente do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, MG.
  • Luciana Wanderley Myrrha Docente do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, MG

Palavras-chave:

BIOMARCADORES, NEOPLASIAS MAMÁRIAS, PROGNÓSTICO

Resumo

As neoplasias mamárias representam uma condição oncológica de alta incidência em cadelas, abrangendo entre 50% e 70% dos diagnósticos tumorais em cães fêmeas (da Silva et al., 2023). No Brasil, a prevalência desses tumores situa-se entre 26% e 63%, com índices de malignidade variando de 62% a 92%, o que as caracteriza como uma das neoplasias de maior malignidade em registros globais (da Silva et al., 2023; Rueda et al., 2024). Essas neoplasias englobam diversos tipos histológicos, incluindo adenomas, carcinomas e sarcomas (Rueda et al., 2024). Para diferenciar microscopicamente essas neoplasias, é necessário realizar a avaliação histopatológica de todas as glândulas mamárias (Cassali et al., 2020). Sarcomas, especificamente, são neoplasias malignas que derivam de tecidos mesodérmicos como ossos, cartilagens e tecidos conjuntivos (Simpson et al., 2017). As neoplasias mesenquimais da glândula mamária em cadelas são eventos raros, com o osteossarcoma (OSA) mamário representando apenas 1% dos casos (Hellmen, 2014). Essa condição apresenta um prognóstico desfavorável, frequentemente associado à ocorrência de metástases regionais e à distância (Hellmen, 2014). O OSA mamário se caracteriza pela produção de tecido osteoide, o que pode resultar em níveis elevados de fosfatase alcalina (FA) sérica. A FA, uma enzima presente na superfície de células ósseas, hepatócitos e células renais, desempenha um papel fundamental no metabolismo ósseo (Vieira, 1999). Em casos de osteossarcoma apendicular, níveis aumentados de FA sérica têm sido associados a um intervalo livre de doença reduzido e a uma menor longevidade (Simpson et al., 2017). Embora a relação entre os níveis de FA e o prognóstico esteja bem estabelecida no osteossarcoma apendicular, poucos estudos investigam essa associação no OSA mamário. O objetivo deste trabalho é relatar dois casos de OSA mamário, avaliando os valores de fosfatase alcalina sérica (FAS) e sua possível correlação com a sobrevida das pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2025-07-15

Como Citar

Pereira Severino, E. C., Queiroz Reis, A. P., & Wanderley Myrrha , L. (2025). FOSFATASE ALCALINA COMO FATOR PROGNÓSTICO EM OSTEOSSARCOMA MAMÁRIO: RELATO DE CASO. Sinapse Múltipla, 14(1), 154–158. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/sinapsemultipla/article/view/35890

Edição

Seção

RESUMOS