HABITAÇÃO E CIDADE: DO SÃO VITO EM SÃO PAULO AO ALEIXO NO PORTO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2316-1752.2016v23n33p32Palavras-chave:
Habitação Social. Desenvolvimento Urbano. Segregação Urbana. Políticas Urbanas.Resumo
O presente trabalho aborda a trajetória de dois conjuntos de edifícios de habitação multifamiliar, o
Edifício São Vito em São Paulo e o Grupo de Moradias Populares do Aleixo no Porto que, após passarem
por processos de deterioração, foram demolidos. Ambos os processos implicaram a exclusão
de população residente e, por extensão, do direito à cidade das classes sociais de menor renda.
Busca-se analisar a produção habitacional e as formas de apropriação do espaço habitado nos dois
contextos, a partir da demanda de programas de realojamento de famílias provenientes de sub-habitações
de áreas centrais, caso do Aleixo, e da construção de unidades habitacionais voltadas para
classes de renda média, caso do São Vito, com o objetivo de compreender as políticas urbanas e os
contextos que as originaram e verificar as mudanças ocorridas no tecido urbano em que se inserem.
A aproximação entre os dois contextos, até os dias atuais, permitiu a reflexão sobre os desígnios do
conjunto e dos edifícios habitacionais, em grande parte, decorrentes de mudanças nas áreas centrais
das respectivas cidades que, por sua vez, refletem uma forma de operar esses territórios, pelas gestões
públicas, cujos resultados são contraditórios quando observados à luz dos discursos sobre inclusão
social em áreas urbanas consolidadas, presentes nos programas e projetos contemporâneos.
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