A ALTERIDADE COMO MEIO PARA AFASTAR O CINISMO DA TOTALIDADE
uma via para o reconhecimento das subjetividades excluídas
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2318-7999.2021v24n47p489-509Palavras-chave:
MODERNIDADE, CINISMO, FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO, ALTERIDADEResumo
Observando o histórico de dominação exercido pelas sociedades hegemônicas sobre as subjetividades latino-americanas, desde o período do colonialismo até as diversas formas de colonialidade, realizamos um estudo sobre as justificativas que fundamentaram essas opressões, violações de direitos e a exclusão destas subjetividades, apontando quais argumentos legitimam a sua prática. A seguir, verificamos como se deu a formação das sociedades cínicas, as suas características e implicações, principalmente no que tange à criação dos direitos humanos e sua pretensão de universalização, a qual na prática não alcança os excluídos em sua distinção. Por fim, propusemos a hipótese da disseminação de um pensamento fundado na alteridade (desenvolvido a partir do método analético proposto por Enrique Dussel) como forma de superação do cinismo para viabilizar o reconhecimento dos excluídos como sujeitos de direitos e permitir a sua participação social em igualdade material com os indivíduos pertencentes à Totalidade, por meio do desenvolvimento de uma democracia baseada no pluralismo comunitário-participativo acompanhada pela ruptura da racionalidade e das instituições que ensejam as opressões.
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