O SIMBOLISMO NAS SENTENÇAS PENAIS CONDENATÓRIA E ABSOLUTÓRIA E O PROCESSO PENAL BRASILEIRO PÓS-CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Autores

  • Fernando Laercio Alves da Silva Universidade Federal de Viçosa
  • Leonardo Augusto Marinho Marques Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-7999.2016v19n38p84

Palavras-chave:

Direito

Resumo

A promulgação da Constituição Federal de 1988 configurou o compromisso formal do Estado Brasileiro com a submissão de suas estruturas a um novo princípio fundante: o princípio do Estado Democrático de Direito. Essa nova realidade exige a revisitação dos diversos campos de atuação estatal a fim de verificar o grau de sua compatibilização com ela e, sendo o caso, a promoção das reformas necessárias. No que tange ao campo do processo penal, ainda hoje de base inquisitorial, absoluta é sua dissonância da Constituição. Necessário, portanto, um profundo esforço para a remodelação de suas bases a partir do marco teórico processual estabelecido no texto constitucional: o chamado modelo constitucional de processo. Esse esforço deve ser conduzido em três frentes de atuação: a reformulação integral do Código de Processo Penal, a revisitação do papel dos sujeitos processuais e o abandono de termos e conceitos técnicos de origem inquisitorial e cujo uso corrente dificulta a superação dessa mentalidade. Nesse contexto, no presente artigo investiga-se se as expressões sentença condenatória e sentença absolutória encontram-se nesse último grupo e, sendo esse o caso, quais seriam as alterações necessárias para pôr fim ao impacto simbólico que sua manutenção tem ocasionado na realidade processual penal brasileira.

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Biografia do Autor

Fernando Laercio Alves da Silva, Universidade Federal de Viçosa

Professor Adjunto da Universidade Federal de Vicosa

Doutorando em Direito PUCMINAS

Bolsista CAPES

Advogado

Leonardo Augusto Marinho Marques, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais

Advogado

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Publicado

2017-02-13