O QUE HÁ DE REVOLUCIONÁRIO NOS MOVIMENTOS SOCIAIS? REFLEXÕES A PARTIR DA TEORIA SISTÊMICA LUHMANNIANA

Autores/as

  • Fernanda Busanello Ferreira Universidade Federal de Goiás

Palabras clave:

MOVIMENTOS SOCIAIS. REVOLUÇÃO. FUNÇÃO. TEORIA SISTÊMICA.

Resumen

O que são os movimentos sociais na atualidade e em que consiste seu caráter revolucionário? O presente artigo observa a problemática, utilizando os instrumentais da teoria sistêmica de vertente luhmanniana, a fim de alcançar respostas distintas das tradicionais a essa pergunta. Pretendeu-se descrever como se caracterizam os contemporâneos movimentos sociais, bem como observar em que consiste, hodiernamente, seu caráter revolucionário. A conclusão a que se chega é bastante peculiar à abordagem sistêmica, que retira o homem do centro das discussões e centra a observação nas comunicações. A função dos movimentos sociais e o seu caráter revolucionário dizem respeito, segundo a teoria sistêmica, à sua potencialidade de alardear temas deixados de lado pelos sistemas funcionais, o que não é nada trivial para Luhmann e De Giorgi, marcos teóricos da pesquisa. Defende-se que a produção de novas semânticas pelos movimentos sociais é altamente revolucionária, pois tudo que não existe em termos comunicativos está excluído da observação, da sociedade. A produção de novidades temáticas é, portanto, uma das principais contribuições dos movimentos sociais às transformações do futuro. Eis seu caráter revolucionário.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2019-12-06

Número

Sección

ENCERRADO | Dossiê - Jorge Eduardo Douglas Price e Raffaele De Giorgi