A FORMA RACIONAL DE VIDA “PREENCHIDA” PELA SUBJETIVIDADE PESSOAL

Autores

  • Marcelo Fabri

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p527

Resumo

RESUMO
O artigo procura apresentar o conceito husserliano de forma racional de vida a partir da relação entre teoria e práxis. Contrapõe dois momentos da reflexão de Husserl sobre a razão prática (1908-14 e 1920-24). Se, no primeiro momento, o filósofo sublinha que a Filosofia é a ideia de um conhecimento perfeito, presente até mesmo pelas ciências particulares, no segundo a Filosofia é descrita por uma espécie de subordinação à Ética, entendida como rainha das ciências técnicas. Ora, o que une esses dois momentos aparentemente inconciliáveis é o recurso à subjetividade pessoal, capaz de oferecer à forma vazia de vida racional um conteúdo fático e particular, aqui e agora. O imperativo formal (“escolhe a forma racional de vida”) se preenche graças à matéria fornecida pelas atividades pessoais, no tempo. 
PALAVRAS-CHAVE: fenomenologia, ética, subjetividade, teoria, práxis

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Biografia do Autor

Marcelo Fabri

Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1985), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1995). Realizou estágio pós-doutoral na Università di Catania (Itália), de outubro de 2004 a julho de 2005. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética Fenomenológica, atuando principalmente nos seguintes temas: subjetividade, cultura, motivação, Husserl, Levinas, ontologia fenomenológica.

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Publicado

2016-01-03

Como Citar

Fabri, M. (2016). A FORMA RACIONAL DE VIDA “PREENCHIDA” PELA SUBJETIVIDADE PESSOAL. Sapere Aude, 6(12), 527. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p527

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER