DA “COISA DA LÓGICA” À “LÓGICA DA COISA”: A INFLEXÃO DA ONTOLOGIA NO PENSAMENTO DO JOVEM MARX
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n18p40-60Abstract
O artigo em questão pretende trazer elementos que destaquem o momento específico da elaboração de Marx no ano de 1843, na chamada Crítica de Kreuznach, que contribuíram de maneira decisiva para a edificação do pensamento posterior do autor. Contra a tradição de alguns comentadores, para quem o momento é expressão da fundação de uma metodologia de cunho materialista marxiano, procurar-se demonstrar que as críticas dirigidas à filosofia do direito de Hegel se alicerçam em questões de bases fundamentalmente ontológicas. Assumindo a crítica feuerbachiana da inversão sujeito-objeto em Hegel, Marx desenvolve elementos próprios de sua filosofia ao estabelecer os primeiros contornos mais evidentes da crítica da inversão determinativa entre estado e sociedade civil. Para o pensador materialista em Hegel a preocupação consiste em demonstrar a “coisa da lógica”, enquanto a tarefa correta da filosofia está em se guiar pela “lógica da coisa”. Das reflexões empreendidas pelo autor nesse estudo específico surge como consequência decisiva desdobramentos que levam à possibilidade da construção dos pilares de uma ontologia do ser social.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARATION TERM:
I submit the presented work, an original text, for evaluation by the Sapere Aude journal of Philosophy and agree that its copyright will become the exclusive property of PUC Minas Publisher, prohibiting any reproduction, total or partial, in any other part or electronic/printed divulgation means before the necessary previous authorization is solicited and obtained from the Publisher. I also declare that there is no interest conflict between the aborded theme and the author, entrerprise, institution or individuals. I am not sure about this sentence and why it should be there. Do you publish any research that is subsidized by companies or that involves quantitative or qualitative interviews with participants?