DEMOCRACIA E A VALORIZAÇÃO DA INVIOLÁVEL DIGNIDADE DO SER HUMANO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2024v15n29p283-300Keywords:
Democracia, Direitos Humanos, Moral Aberta, Simplicidade, GuerraAbstract
Este artigo tem como objetivo apresentar uma perspectiva filosófica de Henri Bergson sobre a Democracia, destacando a importância da intuição e compreensão direta da experiência para compreender os fenômenos sociais. Bergson analisa o instinto de guerra na sociedade fechada, propondo uma transição para uma sociedade aberta baseada em cooperação e reconhecimento da dignidade humana. Ele enfatiza a mística do amor como impulso transformador, requerendo intuição profunda e liberdade criativa. Bergson defende que a mudança não se dá apenas pelo pensamento intelectual, mas pela ampliação da consciência para superar o espírito guerreiro inerente ao ser humano. Destaca a necessidade de retorno à vida simples para superar injustiças e busca desenfreada por luxo. A ciência, para Bergson, pode guiar essa simplificação. O autor ressalta a importância do apelo do herói, indicando que a vida simples não significa privações, mas uma reorientação de prioridades. Bergson propõe que a busca pela simplicidade possibilita uma alegria autêntica, conexão profunda com a realidade e apreciação genuína da vida e das relações humanas.
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