REFLEXÕES CONTEMPORÂNEAS SOBRE O ENSAIO O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO DE SIGMUND FREUD
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2025v16n31p120-138Keywords:
contemporaneidade, psicanálise, felicidade, mal-estar, saídas para o mal-estarAbstract
Freud's essay, The Discomfort of Civilization, published in 1930, belongs to the group of texts that insert Psychoanalysis into the social discourse. Its development is extremely relevant, as living in a collective still proves to be a hard and painful task, marked by the irreparable antagonism between the demands of drive and the restrictions imposed by civilization. Freud shows us how difficult it is to achieve the goal of obtaining happiness as a place that will be permanently conquered. This difficulty is promoted by our own psychic constitution and also by the rules, customs, and laws that organize social life, which inhibit our sexuality as well as our aggressiveness. Thus, in our contemporary world of excesses, we still find ourselves compelled to seek out escapes, such as various illnesses, the use of toxic substances, religion, spectacle, and the narcissism of social media, intolerances, among others, to cope with this unhappiness.
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