KANT E A CONSIDERAÇÃO TRÁGICA DA EXISTÊNCIA EM NIETZSCHE

Autores/as

  • Marco Sabatini Mestre e doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p672

Palabras clave:

Metafísica, Conhecimento, Tragédia, Arte, Vida.

Resumen

Este trabalho analisa uma influência positiva de Kant nos textos juvenis de Nietzsche, demonstrando que a filosofia kantiana foi um passo em direção à consideração trágica da existência após Sócrates. Sob este veio, problematiza-se o otimismo socrático enquanto destruidor da mais elevada forma grega de afirmação da vida, isto é, a Tragédia. Esse otimismo, potencializado no conhecimento científico, teria inibido o impulso dionisíaco por meio da confiança ilimitada na sabedoria: o que, para Nietzsche, teria sido apenas a ilusão de um estado moralizador e escravo. No entanto, em O nascimento da Tragédia, o jovem filósofo cria que o impulso dionisíaco estava em um processo de ruptura das barreiras da cientificidade moderna. Dessa forma, o esforço de Kant em delimitar a razão seria a primeira etapa contra o otimismo socrático em direção ao conhecimento trágico da vida.

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Publicado

2016-01-03

Cómo citar

Sabatini, M. (2016). KANT E A CONSIDERAÇÃO TRÁGICA DA EXISTÊNCIA EM NIETZSCHE. Sapere Aude, 6(12), 672. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p672

Número

Sección

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER