A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p615Resumen
RESUMO
O objetivo deste artigo é destacar, de modo condensado, a importância e a permanência, em muitas obras sartrianas, do problema da espontaneidade pura ou da consciência na primeira fase de sua produção. Nas obras iniciais do jovem Sartre: A transcendência do ego (1934), A imaginação (1936) e O imaginário (1940), a espontaneidade aparece sempre relacionada à ideia de consciência e contraposta à de inércia, formando dualidades. Sustenta-se também a permanência, a partir do estudo de O ser e o nada (1943), onde o Para-si será erigido por Sartre como espontaneidade consciente. A consciência, que é um ser Para-si, é pura espontaneidade, uma potencialidade criadora que não se deixa objetivar e que deve se direcionar para a sua finalidade, que é a criação da própria existência. Segundo Sartre, é deste modo que a liberdade emergirá do Para-si enquanto espontaneidade.
PALAVRAS-CHAVE: Espontaneidade. Consciência. Fenomenologia, Husserl. Sartre.Descargas
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