RAZÃO PRÁTICA ENTRE DESEJO E BENS HUMANOS BÁSICOS. A CRÍTICA METAÉTICA DE JOHN FINNIS AO EMOTIVISMO E CETICISMO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n18p385-405Keywords:
Metaética. Razão prática. Bens humanos. Emotivismo. Ceticismo.Abstract
John Finnis é considerado o maior filósofo da nova teoria da lei natural, na teoria da lei natural, que renova a tradição da ética clássica de Aristóteles e Aquino, confrontando-os com os modernos, principalmente com Hobbes, Hume, Kant e Nietzsche. Este Artigo aborda, especificamente, a sua concepção metaética de razão prática. Para tanto, reconstitui a sua crítica ao emotivismo e ao ceticismo modernos, oriundos principalmente de Hume. Na primeira parte, trata do reducionismo da razão prática a mero instrumento de efetivação de desejos subracionais. Na segunda, articula a dimensão racional dos desejos, relacionando-os aos bens inteligíveis a que eles se voltam. Na terceira, analisa a integração do sentimento à razão prática, explorando a alegoria da máquina de experiências, proposta por Robert Nozick. Por fim, na quarta parte, a partir da natureza da deliberação, apresenta o argumento da autorrefutação como crítica principal ao ceticismo moral. Na conclusão, percebe-se a consistência da teoria moral de Finnis e se atenta para a consequência jurídico-político das teorias restritivas do bem humano, baseadas no emotivismo e ceticismo.Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARATION TERM:
I submit the presented work, an original text, for evaluation by the Sapere Aude journal of Philosophy and agree that its copyright will become the exclusive property of PUC Minas Publisher, prohibiting any reproduction, total or partial, in any other part or electronic/printed divulgation means before the necessary previous authorization is solicited and obtained from the Publisher. I also declare that there is no interest conflict between the aborded theme and the author, entrerprise, institution or individuals. I am not sure about this sentence and why it should be there. Do you publish any research that is subsidized by companies or that involves quantitative or qualitative interviews with participants?