É POSSÍVEL UMA REFORMULAÇÃO DO IMORALISMO COGNITIVO DE KIERAN?
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2019v10n20p750-764Palabras clave:
Imoralismo. Estética. Ética. Cognitivismo. Arte.Resumen
Dada a tendência de que se avalie moralmente a experiência estética, a filosofia contemporânea tem desenvolvido linhas de avaliação ético-estéticas que propõem soluções divergentes para o equilíbrio desses valores. Matthew Kieran propõe uma corrente que defende o imoralismo como uma associação entre falhas morais e méritos estéticos, bem como um imoralismo cognitivo, no qual o espectador, pela vivência da imoralidade no universo ficcional da obra, pode questionar seus valores morais. Entretanto, a proposta de Kieran não nega o eticismo, passo necessário para que se suprima um relativismo moral derivado da moralização, e acaba por retornar ao problema da bifuração forma-conteúdo do esteticismo. Diante desses problemas resultantes dessa formulação do imoralismo, propõe-se uma nova formulação do imoralismo cognitivo que negue o moralismo sem resultar na proposta amoral do esteticismo e que, ainda afirme o cognitivismo.
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