JULIETTE OU A LIBERTINAGEM FEMININA

Autores/as

  • Elizângela Inocêncio Mattos UFT

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2025v2n2p312-322

Palabras clave:

libertinagem, Juliette, feminino, energia, natureza

Resumen

Na obra do Marquês de Sade, a personagem Juliette representa o êxito de um espírito livre em oposição as desavenças da virtude vividas por sua irmã, Justine. Ao tomar o vício como elemento constituinte da vida humana, realiza o intento em demonstrar como o egoísmo caracteriza suas aspirações, operando nela a libertinagem. O propósito do presente texto é discutir como a libertinagem ocorre em Juliette, sob a hipótese de que a possibilidade de um espirito livre não depende do gênero, mas da capacidade e do alcance de cada um a partir da própria característica e dose de energia. Ademais, a mulher colocada no centro da realização libertina reforça a subversão operada pelo autor quanto ao lugar de homens e mulheres na realização da libertinagem, enfatizando a natureza como causa eficiente de suas próprias obras. A figura feminina em Sade tanto em Juliette como nas instrutoras mulheres dessa narrativa, demonstram o êxito da libertinagem nelas, retirando da mulher o lugar subalterno e virtuoso da sociedade de seu tempo.

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Biografía del autor/a

Elizângela Inocêncio Mattos, UFT

Doutora em filosofia pela UFSCAR. Professora na Universidade Federal do Tocantins e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Email: elizangelamattos@uft.edu.br.

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Publicado

2025-04-22

Cómo citar

Mattos, E. I. (2025). JULIETTE OU A LIBERTINAGEM FEMININA. Sapere Aude, 2(2), 312–322. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2025v2n2p312-322

Número

Sección

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER