BREVE ESTUDO DO CONCEITO DA VONTADE GERAL NO MANUSCRITO DE GENEBRA DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2025v2n2p421-446Palabras clave:
Rousseau, Manuscrito de Genebra, antropologia, vontade geral, EstadoResumen
O Manuscrito de Genebra (1761) foi publicado um ano antes da impressão da obra mais importante do pensamento político de Rousseau, Contrato social (1762). No entanto, não podemos desprezar a relevância que o Manuscrito tem no âmbito da filosofia do genebrino, em especial, por se encontrar em um contexto de um livro maior inconcluso, as Instituições políticas, e por ser um rascunho do seu libelo filosófico. Faremos um estudo do brouillon, mas apenas das partes que foram suprimidas no Contrato social. Não é nossa intenção, neste artigo, comparar os dois exemplares e nem fazer uma exegese da concepção da vontade geral; algo que é inoportuno devido os limites do folheto e pelo recorte que escolhemos fazer deste texto. Nosso objetivo, nesta discussão, é mostrar o que é a vontade geral no Manuscrito de Genebra. Para tanto, organizamos este estudo em três momentos: no primeiro, analisaremos a antropologia empreendida pelo genebrino no Manuscrito; no segundo, compreenderemos a concepção organicista de Rousseau sobre o Estado; e, no terceiro, estudaremos, brevemente, o conceito da vontade geral neste escrito.
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