Modernidade, contemporaneidade e subjetividade

Auteurs-es

  • Renata Flecha Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Résumé

O artigo objetiva a discussão das características da modernidade e contemporaneidade e seus possíveis efeitos de mal-estar sobre a subjetividade. O projeto da modernidade apresenta-se marcado pelo viés antropológico e antropocêntrico, já que o homem, enquanto indivíduo, foi alçado à condição fundamental de medida de todas as coisas. Enfatizam-se a autonomia individual e a valorização narcísica, que se constituem em novos modos de alienação e se orientam em direção ao gozo e ao consumo. Em uma sociedade, na qual se valoriza a autonomia do indivíduo, o sujeito se vê obrigado a recorrer e a se referir a si próprio, imerso em uma busca narcísica de perfeição e completude, evitando, dessa forma, um confronto com sua condição de ser marcado pelo falta e pela castração, que lhe impõem limites.

Palavras-chave: modernidade; contemporaneidade; mal-estar; subjetividade.

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Biographie de l'auteur-e

Renata Flecha, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Professora de Filosofia do Departamento de Filosofia da PUCMINAS

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Publié-e

2011-10-05

Comment citer

Flecha, R. (2011). Modernidade, contemporaneidade e subjetividade. Sapere Aude, 2(3), 28–43. Consulté à l’adresse https://periodicos.pucminas.br/SapereAude/article/view/2264

Numéro

Rubrique

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER

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