EXTERIORIZAÇÃO DA VIDA E ALIENAÇÃO NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE 1844 DE KARL MARX
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n18p61-78Parole chiave:
alienação, apropriação humana, capitalismo, exteriorização, ser socialAbstract
Os Manuscritos de 1844 de Karl Marx são frequentemente compreendidos como textos superados pelo suposto Marx “maduro” e “científico”, sendo, portanto, retratados como uma curiosidade do passado “filosófico” do autor. O presente artigo pretende demonstrar que a superação fundamental com o idealismo jᠠ havia se concretizado por ocasião da redação dos Manuscritos, assim como colocar em evidência a categoria central e fio condutor desses rascunhos: aquela da exteriorização da vida - tanto em seus aspectos abstratos, quanto na configuração da vida social nos marcos do capitalismo. Assim, propõe-se neste texto argumentar em favor da continuidade e aprofundamento da abordagem da alienação do trabalho como tema central em Marx desde 1844 até o fim da vida. Este artigo é resultado da pesquisa na qual busquei averiguar, através da análise imanente dos Manuscritos de 1844 de Marx, a pertinência da proposta interpretativa de Lukács em Para uma Ontologia do Ser Social (1981), onde situa objetivação e alienação como complexo unitário distinto do fenômeno do estranhamento. Na análise do texto de Marx tal compreensão não se confirma, o que não compromete a riqueza e pertinência da abordagem do autor húngaro.
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