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V. 2 N. 3 (2011)
Se é preciso “crer para compreender, como pressuposto essencial de toda a compreensão”, faz-se necessário demonstrar, como menciona Paul Ricoeur, que a condição da hermenêutica se sustenta na “mediação linguística” e na sua explicitação. O que os vários artigos e textos que integram este volume justamente explicitam é uma exigência de nos fixarmos sempre na leitura criteriosa de um saber que se demonstre de forma histórica e mediante a valoração significativa daquilo que se julga relevante de ser transmitido. -
V. 1 N. 2 (2010)
Este segundo número de Sapere Aude, revista do Departamento de Filosofia da PUCMINAS, contempla uma gama de temas que perpassam a temporalidade da razão filosófica em seus vários matizes. Diferentemente do primeiro, que dedicamos à especulação da natureza e finalidade da Filosofia, num processo de demonstração do envolvimento de professores com a prática e as formas de conhecimento filosófico, temos neste novo número uma nova preocupação: buscar um itinerário de tópicos significativos que ressaltem, sobretudo, a profundidade do espaço de representação teórica que a Filosofia nos faz estabelecer. -
V. 1 N. 1 (2010)
Ainda ecoam atuais as palavras de Aristóteles no início da Metafísica “todos os homens por natureza tendem ao saber”. Porém, mais desafiadora é a expressão do Filósofo de Koenigsberg, a qual remonta a Horácio, “Sapere Aude”. Tais expressões, ao nosso ver, constituem momentos intemporais da verdade que buscamos; intemporais no sentido de que perpassam os tempos e continuam desafiando a inteligência humana. Mas há ainda lugar para a filosofia? Ou antes, a filosofia já teve lugar efetivo na história da humanidade? Já passou da hora de não apenas declarar o seu fim – como de resto já foi feito –, mas também de conformar-se com a cultura dos tempos hodiernos, com a cultura técnica, com o pragmatismo? São questionamentos a que não se pode responder aqui. De qualquer forma queremos reafirmar a permanência do filosofar!