EDITH STEIN: UMA ANTROPOLOGIA INTEGRAL COMO FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2018v9n18p478-487Palavras-chave:
Filosofia. Antropologia. Edith Stein. EducaçãoResumo
Com o advento da modernidade há uma ruptura do sistema heterônomo (normativo) para uma estrutura autônoma, onde não sustenta mais um fundamento último. Assim, o telos humano se dissolve na construção de um novo edifício da modernidade. Torna-se um terreno riscoso e emerge a necessidade de uma nova ontologia do ser, de um telos que oriente o ser humano a obter um novo sentido. Destarte, é necessário retomarmos uma das mais altas indagações filosóficas: O que é o homem? Para, assim, resgatar e conhecer o telos a que se orienta sua natureza e criar respostas para compreender as múltiplas formas de violências que imperam no solo da atualidade. Nessa busca por respostas, apontamos para a antropologia da pensadora Edith Stein (1891 -1942), que por meio da fenomenologia apresenta uma antropologia integral em respostas às antropologias reducionistas das ciências novas. A antropologia steniana compreende o ser humano em três dimensões: corpo, psique e espírito, sendo elas intrinsecamente integradas. Essa é capaz de abarcar a estrutura essencial do ser, de mergulhar na profundidade do sujeito tal como ele vivência seu interior. Na busca por essa nova resposta às indagações de seu tempo, sua antropologia converge para uma pedagogia, ou seja, para a formação dos seres humanos. Essa pedagogia terá como guia o estímulo à aceitação, ao pertencimento da alteridade na comunidade. Portanto, mergulhados nesse desafio à contribuição de Edith Stein se torna extremamente preciosa, pois busca entender o que nós somos, o que devemos ser e como devemos agir.
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