A SPECIES É UM INTERMEDIÁRIO COGNITIVO EM TOMÁS DE AQUINO?

Autores

  • Antonio Janunzi Neto Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2020v11n22p379-399

Palavras-chave:

Species. Similitude. Representação. Realismo. Conhecimento

Resumo

O presente artigo tem como finalidade primordial a tentativa de se estabelecer uma breve reflexão sobre algumas questões relativas ao estatuto funcional da species e do conceito na teoria tomásica sobre o processo de conhecimento realizado pelo intelecto humano quando considera a coisa extra mental como objeto de sua cognição. A problemática surge a partir de algumas proposições que Tomás de Aquino realiza ao afirmar a imediatez prioritária do conhecimento da coisa (esta é o que conhecido diretamente pelo ato intelectivo) em relação aos conteúdos dos atos mentais, que por sua vez, podem ser considerados como objetos de modo secundariamente. Entretanto, esta tese deve ser considerada à luz de uma outra segundo a qual a species e/ou o conceito são meios cognitivos para o próprio processo de cognição da coisa extra mental. Com isso, as species e/ou conceitos são meios enquanto conhecidos ou meios enquanto meros eventos mentais com algum tipo de relação com a coisa?

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Neto, A. J. . (2020). A SPECIES É UM INTERMEDIÁRIO COGNITIVO EM TOMÁS DE AQUINO?. Sapere Aude, 11(22), 379–399. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2020v11n22p379-399

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER