LIBERDADE EM ERICH FROMM
Contradições existenciais e processo dialético de expansão e fuga
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2021v12n24p607-616Keywords:
filosofia contemporânea, liberdade, Erich Fromm, contradições existenciais, fuga à liberdadeAbstract
Com o objetivo de elucidar como o conceito de liberdade é desenvolvido na teoria do filósofo e psicanalista contemporâneo Erich Fromm, baseado sobretudo em sua obra intitulada O medo à liberdade, assim como na revisão bibliográfica desse autor e de seus comentadores, esta comunicação apresenta a teoria antropológica do filósofo, de modo a aprofundar-se na concepção frommiana de liberdade, marcada pela ambiguidade que gera um processo dialético de sua expansão e fuga. Os aspectos negativos da liberdade são caracterizados por um sentimento de impotência e solidão e pela fragilidade do ego do indivíduo, o que faz com que o inconsciente humano crie mecanismos de fuga à liberdade: o autoritarismo, a destrutividade e o conformismo de autômatos. Por outro lado, a liberdade é ontológica ao homem, e sua expansão é um processo de individualização e realização humana. Diante dessas contradições existenciais, Erich Fromm propõe que a expressão das potencialidades intelectuais, emocionais e sensoriais do indivíduo, juntamente com transformações econômicas, políticas e culturais na sociedade são a alternativa para a constituição do humanismo.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARATION TERM:
I submit the presented work, an original text, for evaluation by the Sapere Aude journal of Philosophy and agree that its copyright will become the exclusive property of PUC Minas Publisher, prohibiting any reproduction, total or partial, in any other part or electronic/printed divulgation means before the necessary previous authorization is solicited and obtained from the Publisher. I also declare that there is no interest conflict between the aborded theme and the author, entrerprise, institution or individuals. I am not sure about this sentence and why it should be there. Do you publish any research that is subsidized by companies or that involves quantitative or qualitative interviews with participants?