CONTROLE E PODER SIMBÓLICO NA OBRA DE ROBERTO DRUMMOND
Narrativas críticas em Hilda Furacão
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2023v14n27p122-141Palavras-chave:
Literatura, Poder Simbólico, Filosofia Radical, Controle, Hilda FuracãoResumo
O presente artigo tem por objetivo compreender a relação entre controle e poder simbólico, dois traços presentes na formação do Estado Burguês, na obra Hilda Furacão, de Roberto Drummond. Hilda Furacão é um dos títulos mais importantes da chamada literatura pop brasileira, que, em suma, traz as histórias do entorno de Hilda Gualtieri von Eschwege, filha da tradicional família mineira. A mulher, em ato de relevante significado, deixou a vida junto à elite e rumou à zona boêmia de Belo Horizonte, a fim de permitir sua transformação em busca do Príncipe Encantado. Com narrativa própria, a obra demonstrou como a sociedade insiste em organizar-se na apropriação das liberdades e na formação de relações a partir do capital, o que inviabiliza qualquer possibilidade de manifestação contrária à ordem pressuposta. A partir de pesquisa exploratória e de revisão bibliográfica, amparadas nos contributos da Filosofia Radical, da Literatura e da Teoria Crítica do Estado e do Direito, é possível concluir que a obra de Hilda Furacão denunciou o controle do outro e as relações de poder simbólico como óbice ao exercício das liberdades identitárias e da ruptura ao status quo.
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