EDUCAÇÃO DO CAMPO, IDENTIDADE E PROTAGONISMO JUVENIL
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2024v12n21p316-336Palavras-chave:
Juventude do campo, Organização do trabalho pedagógico, Educação do campoResumo
Este texto aborda as vivências do Colégio Estadual do Campo de Mutãs, no interior da Bahia, no processo de construção e reconstrução de projetos desenvolvidos na instituição: Projeto Preservação Ambiental e Convivência com o Semiárido (PACS), Projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA) e Programa Mais Estudo. A conjuntura dessas vivências perpassa a construção da identidade da escola como escola do campo e o embate com reformas educacionais que invisibilizam o meio rural e demarcam os interesses do capital na educação básica. Os caminhos percorridos demonstram a relevância de um trabalho pedagógico que fortaleça a identidade camponesa e o protagonismos dos jovens como possibilidades de enfrentamento e desnaturalização de proposições que evidenciam relações de disputa na educação básica.