A prática discursiva da escrita: entre a memória e o esquecimento
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2021n39p109-122Palavras-chave:
Escrita, Prática discursiva, Análise do Discurso FrancesaResumo
Este ensaio versa sobre a prática discursiva da escrita. Aqui, é retomado um artigo preliminar nunca publicado produzido para uma disciplina do Curso de Graduação em Letras da PUC Minas. A proposta inicial para esse artigo era discutir o fenômeno da intertextualidade. A partir desse ponto inicial, debrucei-me sobre os diálogos que poderiam ser estabelecidos entre a discussão de Volóchinov (2017) sobre o discurso de outrem e o conceito de intertextualidade trazido por Koch, Bentes e Cavalcante (2007), até porque, esses eram textos tomados para estudo na disciplina em questão. Para ilustrar o fenômeno e a discussão, eu tomei os poemas “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, e “Canção do Exílio”, de Murilo Mendes. Neste presente ensaio, alargo essa discussão à luz dos pressupostos teóricos da Análise do Discurso Francesa de memória, esquecimento, deriva, identificação, desidentificação, formação discursiva, ordem do discurso, além de propor, também, uma reflexão da minha própria prática de reabrir o artigo para tecer novos fios discursivos.
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