As vozes do discurso indireto livre em tradução
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2021n38p46-62Palavras-chave:
Tradução literária, Literatura multilíngue, Itens culturalmente marcados, Narrador, RomanceResumo
Neste trabalho, buscamos entender como a proposta de James Wood (2012) de que o uso de explicações no discurso indireto livre leva à suspensão da tensão entre a voz do narrador e a do personagem pode complexificar a proposta de Moretti (2000) de que o romance na periferia seria uma conciliação entre enredo estrangeiro, personagens locais e voz narrativa local. Para isso, analisamos "Disgrace", de J. M. Coetzee, e a sua tradução para o português brasileiro, "Desonra", de José Rubens Siqueira, com foco especial em palavras e trechos em outros idiomas que não o principal do romance, considerados aqui como itens culturalmente marcados, de acordo com Aixelá (1996). Observamos que a aproximação da proposta de Wood complexifica a de Moretti acrescentando como novo vetor do triângulo a voz do tradutor.
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