Guimarães Rosa e um rio além das margens
DOI:
https://doi.org/10.5752/P2358-3231.2016n28p14Keywords:
Filosofia. Memória. Verdade.Abstract
m Guimarães Rosa, muito mais do que questões linguísticas ou regionalistas, o que se destaca é a experiência humana que, de certa forma, torna-se transcendente, pois é através de seu entendimento do que é a existência em si que ele consegue captar uma terceira margem do ser. A inserção de uma terceira margem ao rio reflete uma espécie de inquietação, pois Guimarães Rosa nos sugere abandonar margens preestabelecidas e, talvez, seguras, e estabelecer outra. O presente trabalho analisa o conto “A terceira margem do rio” procurando marcar os caminhos em que se busca pelo transcendente, por um percurso que possa romper os limites entre o mundo cotidiano e o mundo metafísico. Ao instaurar-se a terceira margem, instaura-se certa descontinuidade necessária que leva o ser a perceber-se como autêntico e, aí sim, livre.
Palavras-chave: Filosofia. Memória. Verdade.
Downloads
References
CANDIDO, Antonio. O homem dos avessos In: CANDIDO, Antonio. Tese e Antítese. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006.
ROSA, João Guimarães. A terceira margem do rio. In: ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The author detains permission for reproduction of unpublished material or with reserved copyright and assumes the responsibility to answer for the reproduction rights.