Florilégio brasileiro da infância: um breve olhar sobre a antologia
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2023n42p114-134Palavras-chave:
Florilégio brasileiro da infância, João Rodrigues da Fonseca Jordão, Antologia, Poesia infantil, Século XIXResumo
Do século XIX até meados do XX, eram as antologias – florilégios ou parnasos como também eram conhecidas – que concebiam o ensino de Língua Portuguesa e de Literatura. Além de contornar um modo de ensinar, elas se constituíam como formadoras de cânones nacionais (BOSI, 1995). No contexto do ensino de poesia para infância, não era diferente. A utilização de seletas era frequente nos ambientes escolares e contribuíram para a formação do gênero no país. Nesse contexto, objetivamos apresentar o Florilégio brasileiro da infância (1874), do professor João Rodrigues da Fonseca Jordão (18--?-1883). Uma antologia poética destinada à infância que circulou nas escolas brasileiras do ensino primário no final do século XIX. Além da apresentação da obra, analisa-se alguns poemas que integram a coletânea. Como base teórica, adotamos, principalmente, as considerações de Camargo (2001), Bordini (1991), Bosi (1995), Eliot (1988) e Pinheiro (2017). Em nossa análise, verificamos que mais que antologia, obras como a do professor Jordão configuram-se como verdadeiros arquivos literários, já que apresentam a nascente da poesia infantil no Brasil. Como resultado, verifica-se que a poesia neste período servia como suporte à alfabetização e como auxílio à formação da leitura em geral.
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