O legado de Mayombe em movimento pendular entre o ético e o estético
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2023n43p181-201Palavras-chave:
testemunho, testimonio, colonialismo, estetização, éticaResumo
O artigo em questão discute as marcas testemunhais presentes no romance Mayombe, do autor angolano Pepetela. A problematização da questão se dá em função de um movimento pendular entre o ético e estético, em que a experiência colonial e o olhar (de dentro) de quem experienciou se inserem em uma forma literária trabalhada com extrema engenhosidade. Busca-se, por meio de exemplos retirados da obra e material crítico-teórico consistentes, aproximá-la do gênero testimonio e constatar o quão potente é a mensagem de resistência e humanidade nela presentes. Como também constatar que a estetização de um evento histórico não significou a desvalorização de uma obra de arte literária (por seu forte teor documental) tampouco atenuou a importância do relato histórico.
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