O legado de Mayombe em movimento pendular entre o ético e o estético

Autores

  • Helder da Rocha Castro Universidade Federal de Goiás
  • Marcelo Ferraz de Paula Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Rogério Max Canedo Silva Universidade Federal de Goiás (UFG).

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2023n43p181-201

Palavras-chave:

testemunho, testimonio, colonialismo, estetização, ética

Resumo

O artigo em questão discute as marcas testemunhais presentes no romance Mayombe, do autor angolano Pepetela. A problematização da questão se dá em função de um movimento pendular entre o ético e estético, em que a experiência colonial e o olhar (de dentro) de quem experienciou se inserem em uma forma literária trabalhada com extrema engenhosidade. Busca-se, por meio de exemplos retirados da obra e material crítico-teórico consistentes, aproximá-la do gênero testimonio e constatar o quão potente é a mensagem de resistência e humanidade nela presentes. Como também constatar que a estetização de um evento histórico não significou a desvalorização de uma obra de arte literária (por seu forte teor documental) tampouco atenuou a importância do relato histórico.

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Biografia do Autor

Marcelo Ferraz de Paula, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor titular da Faculdade de Letras (UFG).

Rogério Max Canedo Silva, Universidade Federal de Goiás (UFG).

Professor titular de Literatura pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Publicado

2023-12-06

Como Citar

Castro, H. da R., Paula, M. F. de, & Silva, R. M. C. (2023). O legado de Mayombe em movimento pendular entre o ético e o estético. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, (43), 181–201. https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2023n43p181-201

Edição

Seção

Dossiê temático: Crises, nós, fronteiras