Jacques Rancière e a História: uma introdução

Autores

  • André Fabiano Voigt Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-8871.2018v19n30p211-234

Palavras-chave:

Jacques Rancière, Nova História, regime estético da arte, Jules Michelet, Fernand Braudel.

Resumo

O presente artigo pretende introduzir as contribuições do filósofo francês Jacques Rancière a despeito das questões relativas à historiografia francesa contemporânea. Inspirada em um modelo herdado de escrita de Jules Michelet, durante o século XIX, a Nova História – bem como a História social/cultural das últimas décadas – se estabelece no cenário atual em ruptura com as regras da retórica e poética antigas, e em convergência com o programa estético da poética romântica do século XIX, aproximando, portanto, História e Literatura em um mesmo regime de verdade: o da historicidade democrática, que considera a “fala excessiva” em um mesmo patamar que a dos oradores e dos “vencedores”, isto é, em um mesmo plano de igualdade estética.

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Biografia do Autor

André Fabiano Voigt, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutorado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor Associado do Instituto de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pesquisa atualmente o conceito de cena na obra de Jacques Rancière.

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Publicado

2018-07-29

Como Citar

VOIGT, André Fabiano. Jacques Rancière e a História: uma introdução. Cadernos de História, Belo Horizonte, v. 19, n. 30, p. 211–234, 2018. DOI: 10.5752/P.2237-8871.2018v19n30p211-234. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/cadernoshistoria/article/view/16287. Acesso em: 6 set. 2025.

Edição

Seção

Dossiê - Artigos: História e Historiadores