Das concepções de memória e identidade de Candau à representação dos carretéis de Iberê Camargo
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-8871.2017v18n29p629Palabras clave:
Memória, Metamemória, Representação cultural, Iberê Camargo, Carretéis.Resumen
O presente artigo abordará algumas questões referentes à relevância da memória no fazer plástico do artista gaúcho Iberê Camargo, mais especificamente na série Carretéis. Para isso, o texto será balizado em Joël Candau (2005-2014) e suas concepções alusivas à memória e identidade, assim como em Halbwachs (2006), Gagnebin (2006) e Nora (1993); além de autores que contemplam a temática “arte” (Goodman, 1978) e “Iberê Camargo”, como Massi (2009), Pasta (2003), Siqueira (2009) e textos do próprio artista (1987; 2009; 2012a; 2012b). Há neste breve estudo uma tentativa de situar alguns momentos da vida artística de Iberê e demonstrar, por exemplo, como a “memória propriamente dita ou memória de alto nível” e a “metamemória” do artista integraram sua produção plástica. O escrito terá início com uma breve conceituação dos modos de memória de Candau, seguido por um brevíssimo relato sobre a vida do artista. A seguir, serão introduzidas as questões relevantes ao tema memória, explanando a partir da trajetória do artista, a presença da memória propriamente dita (recordações e lembranças) como mote para a produção gráfica, pictórica e textual, e a metamemória (representações que fazia de sua memória).
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Citas
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