Natureza e cultura nos domínios de clio: as secas e outras representações das paisagens semi-áridas na historiografia ambiental
Palabras clave:
Historiografia, História Ambiental, SemiáridoResumen
Este ensaio aborda alguns lugares epistemológicos inscritos no âmbito da história ambiental, apontando novos horizontes de possibilidades que surgem diante dos olhares de historiadores para realizar estudos que tematizam as interfaces entre história, literatura e natureza. Ao mesmo tempo, delineiam-se algumas luzes teóricas que permitem refletir sobre as secas e as representações das paisagens semi-áridas do ponto de vista da História Ambiental.
Abstract
This essay approaches some enrolled knowledge places in the scope of environmental history, pointing new horizon of possibilities that appear ahead of the look of historians to carry through studies that board a ship the interfaces between history, literature and nature. At the same time, some theoretical lights are delineated that allow to reflect on the droughts and the representations of the half-barren landscapes of the point of view of environmental history.
Key words: Historical Studies; Environmental History; Half-barren.
Descargas
Citas
ALBUQUERQUE JR., Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez, 1999.
ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem do Nordeste. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Brasiliense, 1973.
ARANHA, Gervácio Batista. Trem, modernidade e imaginário na Paraíba e região: tramas político-econômicas e práticas culturais (1880-1925). Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP, 2001.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70, 1982.
CASTORIADIS, Cornelius. As encruzilhadas do labirinto: os domínios do homem. Tradução José Oscar de Almeida Marques. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: As artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
CHIAPPINI, Lígia. Raquel de Queiroz: invenção do Nordeste e muito mais. In: CHIAPPINI, Lígia; BRESCIANI, Maria Stella. (Org.). Literatura e cultura no Brasil: identidades e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2002. p. 159-176.
DRUMMOND, José Augusto. A História Ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, 4(8), 1991, p.177-197.
DUARTE, Regina Horta. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
DUBY, George. Guerreiros e Camponeses: os primórdios do crescimento econômico europeu. Lisboa: Editorial Estampa, 1980.
FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra. Raízes da indústria das secas: o caso da Paraíba. João Pessoa, PB: Editora Universitária/UFPB, 1993.
GUILLEN, Isabel Cristina Martins. Errantes da selva: história da migração nordestina para a Amazônia. Recife, PE: Ed. Universitária da UFPE, 2006. 304 p.
LADURIE, Emmanuel Le Roy. Montaillou: povoado occitânico (1294-1324). Tradução Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o cotidiano no Ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1985.
MARTINS, Marcos Lobato. História e meio-ambiente. São Paulo: Faculdades Pedro Leopoldo, 1997.
RIBEIRO, Ricardo Ferreira. Florestas anãs do sertão: o cerrado na história de Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. Tradução Hildegard Feist. São Paulo: Cia. das letras, 1996.
VILLA, Marco Antônio. Vida e morte no sertão: História das secas no Nordeste nos séculos XIX e XX. São Paulo: Ática, 2000. 269 p.
WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade na história e na literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
WOSTER, Donald. Para fazer história ambiental. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, 4(8), 1991, p.198-215.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
El envío de cualquier colaboración implica automáticamente la cesión íntegra de los derechos de autor a PUC Minas. Se solicita a los autores que se aseguren de:
La ausencia de conflicto de intereses (relaciones entre autores, empresas / instituciones o personas físicas con interés en el tema cubierto por el artículo), organismos o instituciones que financien la investigación que dio origen al artículo.
Todos os trabalhos submetidos estarão automaticamente inscritos sob uma licença creative commons do tipo "by-nc-nd/4.0".