Nível de atividade física de escolares com fibrose cística:
série de casos
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2594-5467.2023v7n13p131-143Palavras-chave:
Atividade Física, Fibrose Cística, PediatriaResumo
Objetivo: descrever o nível de atividade física de escolares com fibrose cística (FC). Método: estudo descritivo do tipo série de casos que incluiu escolares com FC, de 6 a 14 anos, clinicamente estáveis, acompanhados pelo programa de extensão universitária Brincando de Respirar (BR) em Florianópolis/SC. Dados de genótipo, presença de patógenos, parâmetros espirométricos e gravidade da doença (ESD) foram coletados em prontuário. Conduziu-se antropometria, aplicação dos questionários Habitual Activity Scale (HAES), o Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C) e Medida da Atividade Física e Comportamento Sedentário de Crianças em Idade Pré-escolar (MAFCS), de acordo com a faixa etária. Orientou-se o uso do pedômetro Power Walker durante sete dias consecutivos, e registrou-se o tempo de uso do equipamento e atividades não habituais realizadas. Os dados obtidos em cinco dias foram analisados e processados pelo software IBM SPSS®20.0, sendo apresentados em medidas de tendência central e dispersão. Resultados: participaram cinco escolares (80% meninas) com média de idade de 9,40±2,96anos com ESD excelente. Segundo o PAQ-C e MAFCS, 40% apresentaram-se sedentários, 20% moderadamente ativos e 40% ativos, sendo que 60% relataram praticar atividade física de 1 a 2x/semana. HAES identificou predomínio de horas em comportamento pouco inativo e a avaliação pedométrica evidenciou desempenho médio de 9,500±3,080 passos por dia de semana e 6,653±3,657 passos aos finais de semana. Conclusão: observa-se padrão de comportamento sedentário ou pouco ativo em escolares com FC, o que merece outras investigações e orientações para incremento de prática de AF em ações de caráter extensionista como o BR.
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