(Re)existências econômicas em territórios demarcados pela mineração:
protagonismo, autonomia e centralidade nas práticas coletivas da população quilombola de Ribeirão, Brumadinho – Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2594-5467.2023v7n15p150-171Keywords:
Quilombolas, Brumadinho, Extensão, Alternativas EconômicasAbstract
The present study focuses on presenting the case of a quilombola community located in the municipality of Brumadinho that has been creating alternative models for generating employment and income after the collapse of the Córrego do Feijão Mina dam in 2019. Through the Oral History method, it was possible to access the narratives of the quilombolas, historically silenced, and understand the richness and potential that exist in the ways of being and existing of this group. Through community organization, this historically marginalized group has been overcoming this reality and occupying spaces of prominence and resistance in the face of different forms of oppression.
Keywords: Black People; Brumadinho; Mining; Economic alternatives.
Downloads
References
Alberti, V. (1990). História oral: a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: FGV.
Almeida, A. W. B. de. (2004). “Terras de Preto”. Em A Guerra dos Mapas. São Luís. V. 9.
Almeida, A. W. B. (2010). Cadernos de debates Nova Cartografia Social: Territórios quilombolas e conflitos / Alfredo Wagner Berno de Almeida (Orgs).[et al]. – Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia / UEA Edições.
Coelho, T. (2018). Minério-dependência e alternativas em economias locais. Versos – Textos para Discussão PoEMAS, vol. 1, n. 3.
Evaristo, C. (2021). Narrativas de (re)existência. In: Narrativas de (re)existências: antirracismo, história e educação. (org): Amilcar Araújo Pereira. - Campinas, SP. Editora da Unicamp. p.23-48.
Francisco, Papa. (2015). Laudato Si’: sobre o cuidado da Casa Comum. Roma, 24 maio 2015. Disponível em: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papafrancesco_20150524_enciclica-laudato-si.html. Acesso em: 7 dez.
Gasda, E. E. (2017). ESSA ECONOMIA MATA (EG, 53): CRÍTICA TEOLÓGICA DO CAPITALISMO INVIÁVEL. Perspectiva Teológica, [S. l.], v. 49, n. 3, p. 573, 2017. DOI: 10.20911/21768757v49n3p573/.
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios ao longo do século XVI. Sociedade E Estado, 31(1), 25–49.
Gudynas, E. (2015) Extractivismos: Ecología, economía y política de un modo de entender el desarrollo y la Naturaleza. Cochabamba: CEDIB/CLAES.
Leite, I. B. (org.). (1991). Terras e territórios de negros no Brasil. Textos e Debates - NUER/UFSC, ano 1, n. 2.
Leite, I. B. (1999). Quilombos e quilombolas: cidadania ou folclorização?. Horizontes antropológicos, v. 5, n. 10, p. 123-149.
Leite, I. B. (2000). Os quilombos no Brasil: Questões conceituais e normativas. Etnográfica, vol. IV (2),.
Leite, I. B. (2008). O projeto político quilombola: desafios, conquistas e impasses atuais. Revista Estudos Feministas, 3(16), 965-977.
Leite, I. B. (2010). “Humanidades Insurgentes: Conflitos e Criminalização dos Quilombos". In: Alfredo Wagner Berno de Almeida (org.), Territórios quilombolas e conflitos. Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia / UEA Edições.
Milanez, B. (2017). MINERAÇÃO, AMBIENTE E SOCIEDADE: impactos complexos, e simplificação da legislação. POEMAS.
Pacheco, T., & Leroy, J. P. (2013). Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o mapa de conflitos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Pozzebon, M., & Petrini, M. de C. (2013). Critérios para Condução e Avaliação de Pesquisas Qualitativas de Natureza Crítico-Interpretativa. In A. R. W Takahashi (Org.). Pesquisa Qualitativa em Administração: fundamentos, métodos e usos no Brasil. (pp. 51-72). São Paulo: Atlas.
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.
Santos, B. S. (2019). Metodologias pós-abissais: Descolonização cognitiva: uma introdução. In: O FIM do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do sul. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica,. cap. 6, p. 161-210.
Silva, L. A. S., Reis S. I. Reis,. (2008). A economia solidária como base do desenvolvimento local», e-cadernos CES [Online], 02.
Singer, P (2004). “A recente ressurreição da economia solidária no Brasil”, in Boaventura de Sousa Santos (org.), Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Porto: Afrontamento, 71-107.
Schwarcz, L. M. (2012). Nem preto nem branco, muito pelo contrário : cor e raça na sociabilidade brasileira / Lilia Moritz Schwarcz. — 1ª- ed. — São Paulo: Claro Enigma.
Zhouri, A., Valencio, N., Oliveira, R., Zucarelli, M., Laschefski, K., & Santos, A. F. (2016). O desastre da Samarco e a política das afetações: classificações e ações que produzem o sofrimento social. Ciência e Cultura, 68(3), 36-40.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
O(s) (co)autor(es) responsabiliza(m)-se pelo ineditismo do texto submetido (sanções possíveis por plágio são de sua inteira responsabilidade) e atribuem a Conecte-se! Revista Interdisciplinar de Extensão a autorização para a publicação deste. O(s) (co)autor(es) assume(m) que este texto não se encontra publicado em nenhum outro veículo, bem como não se encontra em análise, para publicação, em outro periódico.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.