MEMÓRIA NEGRA, RECONHECIMENTO E TRADIÇÃO:

uma Interpelação Contracolonial da Senzala em Santa Luiza

Authors

  • Glaucon Durães da Silva Santos
  • Jade Alcantara Lobo
  • Lúnia Costa Dias

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2595-7716.2022v4n1p81-108

Keywords:

memória da escravidão, povos e comunidades tradicionais, tradição

Abstract

O presente artigo busca discutir o lugar dos povos e comunidades tradicionais na configuração da história e memória brasileira problematizando a definição daquilo que por vezes é tomado como tradição a partir de um estudo de caso da transformação da senzala em Santa Luzia em um Café Literário. O argumento central deste artigo é a denúncia a uma espécie de política de controle punitivo étnico-racial em Santa Luzia/MG que tem resultado em dificuldades historicamente impostas ao auto reconhecimento e ao reconhecimento legal de comunidades tradicionais, de religiões de matriz africana e quilombolas na cidade. Para tanto, utilizou-se de levantamento bibliográfico, consulta documental e observação participante mediada por uma antropologia de engajamento político.

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Published

2022-11-30

How to Cite

Santos, G. D. da S., Lobo, J. A. ., & Dias, L. C. (2022). MEMÓRIA NEGRA, RECONHECIMENTO E TRADIÇÃO:: uma Interpelação Contracolonial da Senzala em Santa Luiza. Em Sociedade, 4(1), 81–108. https://doi.org/10.5752/P.2595-7716.2022v4n1p81-108