A África e a BNCC
uma análise do livro didático “História: sociedade e cidadania” de Alfredo Boulos
Palavras-chave:
Livro Didático, História, BNCC, História da ÁfricaResumo
Este trabalho objetiva analisar um livro didático e alguns aspectos determinantes e relevantes que apontam a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O esboço analítico do presente artigo trata, especificamente, a maneira como o livro aborda a temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e qual a contribuição do mesmo para que o aluno compreenda a importância da contribuição do povo africano na construção da história do nosso país. Para isso, foram analisadas, além dos conteúdos textuais do capítulo, as imagens e as atividades, incluindo os textos para interpretação. Durante a análise de seleção e organização dos conteúdos, foi possível fazer uma breve reflexão/avaliação do livro didático de História aprovados pelo PNLD 2020, para saber se está atualizado com as tendências atuais da historiografia. Esta reflexão/avaliação é importante porque a realidade que temos nos livros didáticos é justamente a de um profundo déficit teórico em relação às possibilidades e aos objetivos do conhecimento histórico.
Downloads
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 08 jul. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/DF. Outubro, 2004. Disponível em: Acesso em: 02 de ago. de 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. PNLD 2020: história – guia de livros didáticos/ Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2019.
CERTEAU, Michel. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982, 2002.
CLARO, Regina. Olhar a África: fontes visuais para sala de aula. São Paulo: Hedra Educação, 2012.
FAGE, J. D. A evolução da historiografia da África. In: KI-ZERBO, J. História Geral da África I: Metodologia e pré-história da África. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010, p. 1-22.
FEIERMAN, Steven. African histories and the dissolution of world history [Histórias africanas e a dissolução da história mundial]. In: BATES, R. H.; MUDIMBE, V. Y.; O’BARR, J. (editors). Africa and the disciplines: the contributions of research in Africa to the Social Sciences and Humanities. Chicago: University of Chicago Press, 1993, p.167-212.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da História. Trad. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.
MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade, 2008.
TREVOR-ROPER, Hugh. The past and presente: History and sociology. London: Past & Presente Socity, 1969, nº. 42, p. 03-17.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).