PEQUENAS CIDADES NAS MICRORREGIÕES DE CURVELO E DIAMANTINA
um olhar aproximado sobre as dificuldades de cidades ameaçadas
Palavras-chave:
Região de Influência, PEC 188/2019, Pequenas cidadesResumo
Este artigo trata do esforço de compreensão da situação de pequenas cidades, com foco nas do Norte de Minas Gerais, no contexto da proposição da dissolução de municípios, em 2019, considerados como um fardo pela dependência de repasses de instâncias superiores da União para sua sobrevivência. No Brasil, é responsabilidade das Unidades da Federação- os estados – definirem as leis para a emancipação e constituição de novos municípios. Minas gerais é o estado brasileiro com mais municípios. A sua região Norte é composta por muitos pequenos municípios em estado de estagnação econômica. Essa pesquisa foi desenvolvida com uma revisão teórica sobre a categorização e a situação de pequenos municípios, e visita de campo para dar solidez aos dados estudados em laboratório. Os municípios em questão são 7: cinco deles na microrregião de influência de Diamantina e 2 deles na microrregião de Curvelo. O problema da decadência e estagnação econômica das cidades pequenas é real, porém, fatos que vão desde a autonomia municipal perdida até a identidade da população ameaçada são problemas a serem enfrentados. A proposta de dissolução desses municípios a fim de aliviar as entidades superiores de repasses pode não ser a melhor opção para resolver a situação.
Downloads
Referências
CORRÊA, Roberto Lobato. As pequenas cidades na confluência do urbano e do rural. GEOUSP Espaço E Tempo, 2011, p. 5 - 12.
CORRÊA, Roberto Lobato. Identificação dos centros de gestão do território no Brasil. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, n. 1, 1995, p. 83-102.
DINIZ, Clélio Campolina. A questão regional e as políticas governamentais no Brasil. Belo Horizonte: UFMG/FACE/CEDEPLAR. 2001.
GEIGER, Pedro Pinchas. As formas do espaço brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2003.
IBGE, Coordenação de Geografia (ed.). Regiões de influência das cidades: 2007. Rio de Janeiro: IBGE, 2008.
HISSA, Cássio Eduardo Viana; MELO, Adriana Ferreira de. O lugar e a cidade no mundo contemporâneo. Maestria. Sete Lagoas, n. 2 .2005, p. 25 - 40.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
NOGUEIRA, Marly. As pequenas cidades de Minas Gerais: Uma tipologia. Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Maringá, v. 8, n. 2, 2019, p. 38 - 57.
NOGUEIRA, Marly. Impactos socioeconômicos dos benefícios previdenciários em pequenas cidades do Estado de Minas Gerais, Brasil. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), n.º 4 (dezembro). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, 2013, p. 177-196.
PARKES, Don; THRIFT, Nigel. Time, Spaces and Places: Chronogeographic Perspective, Cheichester/N. In.: SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 2002.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 2002.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedades no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).