“OBEDEÇO, MAS NÃO CUMPRO!”

diálogos entre as Independências Hispano-americanas e os livros didáticos brasileiros

Autores

  • LUIZ FELIPE DOS SANTOS NARCISO Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Ensino de História, História da América, Independências da América Hispânica

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar como o tema das Independências da América Hispânica é trabalhado em cinco livros didáticos do Ensino Médio, são eles: “História: Das Cavernas ao Terceiro Milênio”, de Myriam Becho Mota e Patrícia Ramos Braick (2002); “História, Sociedade e Cidadania – 2º ano”, de Alfredo Boulos (2016); “História: Volume 2”, de Ronaldo Vainfas et al (2016); “História Geral”, de Cláudio Vicentino (2006) e “A Escrita da História”, de Flávio de Campos  e Regina Claro (2009). A análise aqui proposta será realizada por meio da escolha de alguns eixos temáticos como os precedentes das independências, os processos e o reconhecimento da agência de outros sujeitos e da posterior comparação entre as abordagens destes elementos nas obras elencadas acima, tendo como respaldo teórico-metodológico os trabalhos de Helenice Rocha, Jean Carlos Moreno e Jeferson Rodrigo da Silva sobre a análise de conteúdos de livros didáticos e o conceito de transposição didática, utilizado por Ana Maria Monteiro.

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Biografia do Autor

LUIZ FELIPE DOS SANTOS NARCISO, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduando em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Este artigo é desdobramento da bolsa de monitoria intitulada “A disciplina de América III e o ensino de História da América” realizada com orientação do professor Rafael Pinheiro de Araújo na disciplina de História da América III (IFCH01-00690).

Referências

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Publicado

2024-08-01