A DIGNITATIS HUMANAE E A LIBERDADE RELIGIOSA: Descontinuidade no magistério eclesiástico sobre o Estado moderno - DOI 10.5752/P.2316-9451.2013v8n13p39
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Resumo
Nos últimos anos o debate em torno da hermenêutica do Concílio Vaticano II tomou novo fôlego, girando em torno de conceitos como continuidade, descontinuidade, reforma. A discussão sobre o lugar do concílio na história da Igreja, qual o grau de descontinuidade com a tradição, levou o então papa Bento XVI a se posicionar claramente sobre a sua interpretação em momentos distintos de seu pontificado. Em obra publicada em 1982, Joseph Ratzinger dizia que a constituição pastoral Gaudium et spes, sobre a Igreja no mundo de hoje, juntamente aos textos sobre a liberdade religiosa (Dignitatis humanae) e a relação com as diferentes religiões (Nostra Aetate), era uma revisão do Syllabus de Pio IX, uma espécie de “contra-Syllabus”. Partindo dessa percepção de Ratzinger, o artigo objetiva realizar uma primeira aproximação em relação a possível descontinuidade entre a declaração Dignitatis humanae do Vaticano II e o magistério eclesiástico sobre as relações entre a Igreja e o Estado moderno.
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Como Citar
CALDEIRA, Rodrigo Coppe. A DIGNITATIS HUMANAE E A LIBERDADE RELIGIOSA: Descontinuidade no magistério eclesiástico sobre o Estado moderno - DOI 10.5752/P.2316-9451.2013v8n13p39. INTERAÇÕES, Belo Horizonte, v. 8, n. 13, p. 39–55, 2013. DOI: 10.5752/P.1983-2478.2013v8n13p39-55. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/interacoes/article/view/P.2316-9451.2013v8n13p39. Acesso em: 11 set. 2025.
Seção
DOSSIÊ CONCÍLIO VATICANO II: Recuos e perspectivas
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