Uma teoria sobre a simbologia na Praça de São Pedro, no Vaticano, arquitetada por Gian Lorenzo Bernini.

Autores

  • Marcel Henrique Rodrigues Unisal

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2236-0603.2012v0n0p8-25

Palavras-chave:

Simbologia. Praça de São Pedro.Religiões. Psicologia

Resumo

Partindo dos pressupostos da Psicologia dos símbolos e das religiões, encontramos autores que muito dissertaram sobre o assunto, tais como Jung, Campbell e Freud. Após minucioso estudo sobre os símbolos religiosos e seus significados a partir de cada concepção religiosa, encontramos, baseados nas teorias de Jung, diversos símbolos, mitos e ritos nas mais diversas culturas e civilizações, com uma grande similaridade. Por essa similaridade simbólica, Jung teorizou sobre a existência do Inconsciente Coletivo, comum a todas as culturas. Com esta base teórica, adicionada aos estudos sobre os símbolos das religiões orientais e ocidentais, encontramos crenças universalmente postuladas pelas religiões, sobretudo a concepção dos opostos masculino e feminino, sendo que tal temática foi amplamente analisada neste artigo, que também focou na simbologia da Praça de São Pedro. A investigação se baseia em linhas históricas, em concepções teológicas, nos estudos comparativos dos símbolos, além do embasamento psicológico, sendo utilizado, como método, a comparação entre concepções místicas da religiosidade oriental com a ocidental, sobretudo a difundida concepção sobre o masculino e o feminino dentro das religiões.Como será explanado, no decorrer da investigação, esta difundida concepção pode ter influenciado Bernini na estruturação da Praça do Vaticano.

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Biografia do Autor

Marcel Henrique Rodrigues, Unisal

Graduando em Psicologia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo-UNISAL. Membro da ABHR e Bolsista PIBIC-CNPq. Sua linha de pesquisa é em Símbolos, Religiões e Psicanálise.

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Publicado

2013-04-04